Cresce número de AVC em mulheres no Ceará



O número de mortes em decorrência do Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Ceará cresceu mais significativamente entre mulheres no período de 2010 e 2015, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Estima-se que, por ano, haja 16.000 mil novos casos de AVC no Ceará dos quais 80%, são isquêmicos (quando ocorre a obstrução de uma artéria cerebral por um coágulo) e 20% hemorrágicos (quando ocorre a ruptura de uma artéria cerebral). Ou seja, em média, a cada 30 minutos um novo caso de AVC acontece em nosso estado.
Segundo o coordenador da Linha de Cuidados de AVC da Secretaria da Saúde do Estado, João José Carvalho, esse aumento vem sendo causado pela da falta de prevenção.
“Já está comprovado que o AVC mata mais do que câncer de mama e câncer de colo de útero, então, as mulheres têm que se cuidar mais e ir regularmente ao médico, principalmente para monitorar os fatores de risco do AVC, no qual o principal vilão é a pressão alta”, relata o especialista.
O neurologista afirma que a partir dos 40 anos, periodicamente, a mulher tem que consultar um especialista.
Entre os fatores de risco para o AVC entre homens e mulheres estão má alimentação, sedentarismo, estresse, tabagismo, alcoolismo, hipertensão, diabetes, colesterol alto e diabetes.
Mais de 90% dos AVCs podem ser evitados desde que as pessoas controlem esses fatores. Com acompanhamento médico regular e alimentação adequada, aliada à pratica de atividades físicas, é possível reduzir o risco de ter AVC em até 80%.
COMO RECONHECER UM AVC
Diante de uma pessoa com suspeita de "derrame" deve-se pedir para a pessoa sorrir, levantar os braços como se fosse abraçar e repetir uma mensagem.
Se o paciente sorrir torto, não levantar um dos braços ou se levantar esse logo cair ou se não compreender ou conseguir repetir a mensagem, chame o SAMU 192.
Os sintomas do derrame são: perda súbita da força muscular em um lado do corpo; formigamento/dormência em um lado do corpo; dificuldade súbita para falar e/ou compreender o que se fala; perda visual súbita, particularmente de um olho apenas; tontura/vertigem e/ou dificuldade no equilíbrio de instalação súbita; e dor de cabeça súbita, diferente de todas que a pessoa já sentiu, sem causa aparente.
Por Alana Soares/Agência Miséria
Miséria.com.br

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